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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Em Tempo

Bom seria se parássemos para pensar sobre as nossas vidas, aproveitando o clima de fim de ano, em que todos se sentem tocados por um sentimento de reflexão, e pensar sobre o que fizemos, e o que poderiamos ter feito de nossos dias, verificaro o que pode ser mudado, o que depende de nós para fazer a diferença em mundo em crise.
Deus abençoe todos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

LEIS QUE TRAMITAM EM BRASILIA CONTRA A IGREJA DE DEUS

Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo. Mc 13:9 e 13

 A Bíblia diz que no fim dos tempos os filhos de Deus serão perseguidos e odiados. Veja aqui abaixo algumas leis brasileiras, que, SE APROVADAS, impedirão a nossa ação à favor do Evangelho no Brasil:

* Será proibido fazer cultos ou evangelismo na rua (Reforma Constitucional)

* Cultos somente com portas fechadas (Reforma Constitucional)

* As igrejas serão obrigadas a pagarem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.

* Programas evangélicos na televisão apenas uma hora por dia

* Pastor só poderá fazer programa de televisão, se tiver faculdade de “jornalismo”

* Será considerado crime pregar sobre espiritismo, feitiçaria e idolatria, e também veicular mensagem no rádio, televisão, jornais e internet, sobre essas práticas contrárias a Palavra de Deus

* Pastores que pregarem sobre dízimos e ofertas, dependendo do número de reclamações, serão presos

* Pastores que forem presos por pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada (homossexualismo, idolatria e espiritismo), não terão direito a se defender por meio de ação judicial

* Igrejas que não realizarem casamento de homem com homem e mulher com mulher, estarão fazendo “discriminação”, poderão ser multadas e os pastores processados

* Querem que o dia do “Orgulho Gay” seja oficializado em todas as cidades brasileiras.

 Reforma Constitucional – Mudanças no texto da Constituição que garantem a liberdade de culto. Se aprovadas, fica proibido culto fora das igrejas (evangelismo de rua), cultos religiosos só com portas fechadas.

1-   Projeto nº 4.720/03 – Altera a legislação do “imposto de renda” das pessoas jurídicas

2-   Projeto nº 3.331/04 – Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das “pessoas físicas”. Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.

3-   Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62). Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.

4-   Projeto nº6.398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista. Contém artigos que estabelecem que só poderá fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.

5-   Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso.
Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esse atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.

6-   Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas.
Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados “criminosos” por pregarem sobre dízimos e ofertas. 

7-   Projeto nº 4.270/04[/b] – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil.
Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.

8-   Projeto de nº 216/04[/b] – Torna inelegível a função religiosa com a governamental.
Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.

Existem outros projetos em andamento que ferem princípios bíblicos, entre eles:

Casamento de homens com homens e mulheres com mulheres. Estabelecer um dia oficial do “Orgulho Gay” em todas as cidades brasileiras, entre outros.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ministrando a palavra de Deus na Assembleia de Deus em Lagoa da Volta - PF-SE. O senhor tem feito maravilhas nesta igreja e a obra de Deus tem crescido para sua honra e Glória, porque Deus é Fiel, o tema dessa mensagem.

sábado, 5 de julho de 2008

Os Pecados de Jeroboão

OS PECADOS DE JEROBOÃO

1RS 12:20-33

As histórias dos reis de Israel estão cheias de citações dos pecados de Jeroboão. A maldade dele se tornou ponto de referência para julgar os seus sucessores. Os registros nos dois livros dos Reis comentam que outros andaram, seguiram, aderiram e não se apartaram dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate. Agora, quase 3.000 anos depois do reinado deste rei, ainda podemos e devemos aprender lições importantes dos seus erros.

O contexto histórico

Salomão, o terceiro rei de Judá, pecou tanto contra Deus que o Senhor decidiu tirar a maior parte do reino das mãos dos descendentes dele. Após a morte deste filho de Davi, o reino se dividiu em duas partes. A parte do sul, conhecida como Judá, ficou sob o domínio dos descendentes de Davi. A maior parte, composta das dez tribos do norte, foi dada por Deus a Jeroboão, filho de Nebate, um efraimita já provado como administrador hábil.

Jeroboão tinha tudo que precisava para ser muito bem sucedido. Quando Deus mandou o profeta Aías falar com Jeroboão sobre o plano divino de lhe entregar as 10 tribos de Israel, ele prometeu a permanência da família de Jeroboão no trono, se este fosse fiel ao Senhor: “Se ouvires tudo o que eu te ordenar, e andares nos meus caminhos, e fizeres o que é reto perante mim, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi, meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa estável, como edifiquei a Davi, e te darei Israel” (1 Reis 11:38). Que promessa! Que oportunidade para estabelecer sua dinastia em Israel! Mas houve uma condição: Se ouvir as ordens, andar no caminho, fizer o que é reto e guardar os mandamentos de Deus, a dinastia dele seria estabelecida. Esta condição de obediência foi o problema de Jeroboão. Vamos examinar a história de Jeroboão para aprender como evitar os pecados que levaram ao fracasso da dinastia dele.

A preocupação de Jeroboão

A pesar da promessa de Deus, Jeroboão sentiu-se inseguro como rei de Israel. Ele se preocupou, especialmente, com a influência dos irmãos em Judá. Se os israelitas voltassem a Jerusalém para comemorar as festas anuais, como Deus mandou na lei dada a Moisés, eles poderiam rejeitar Jeroboão. Os sacerdotes lá em Jerusalém iam comentar sobre o templo que foi projetado pelo avô e construído pelo pai do rei de Judá. Assim, pensou Jeroboão, o povo consideraria Roboão o rei legítimo e voltaria para Judá. Eles poderiam até assassinar o rei de Israel!

Quantas vezes fazemos a mesma coisa? Ao invés de confiar nas promessas de Deus, imaginamos todas as coisas que poderiam acontecer. Ficamos preocupados e ansiosos sobre coisas imaginadas, quando devemos simplesmente confiar no Senhor. Pedro disse que devemos nos humilhar “sob a poderosa mão de Deus... lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5:6-7).

As inovações de Jeroboão

A falta de fé de Jeroboão o levou a cometer uma série de pecados. Na leitura de 1 Reis 12:25-33, encontramos quatro inovações que o rei de Israel introduziu, sem autorização divina.

Os argumentos de Jeroboão para levar Israel à trágica apostasia é um exemplo nítido. Não obstante sua posição como rei, seu sucesso é espantoso ao executar uma mudança drástica e popular nas devoções religiosas de uma nação, em uma só geração.

Os lugares indicados por ele mesmo ficavam como rivais de Jerusalém como sedes de adoração (Deuteronômio 12:14; 1 Reis 12:28-29) e o povo teve três santuários em vez de um só.

Ele instituiu seus próprios aspectos, tais como imagens e sacerdotes não levíticos (1 Reis 12:28,31).

Ele mudou as datas dos dias de festa, de acordo com o que ele tinha "escolhido ao seu bel prazer".

Assim, em vez de lealdade religiosa e unidade entre o povo, temos uma grande divisão: três santuários em vez de um, duas ordens de adoração, em vez de uma, imagens absolutamente não autorizadas, sacerdócios rivais e festas competitivas.

E um dos estabelecimentos de Jeroboão era em Betel, apenas 19 quilômetros de Jerusalém, uma descarada declaração de divisão e desrespeito pela verdadeira adoração.

Para um homem realizar tanto, mesmo para o mal, é exigida capacidade e percepção dos desejos e fraquezas de um povo. Os argumentos de Jeroboão refletem sua posse desta percepção.

Ele apelou para o conforto, conveniência e vida regalada: "Basta de subirdes a Jerusalém" (1 Reis 12:28). Jerusalém estava mesmo a uma grande distância para aqueles que não tinham problemas com poluição de escapamento de automóvel. Era uma viagem que consumia tempo e considerável despesa. Sem dúvida os menos zelosos ficaram alegres ao ouvir um homem da proeminência de Jeroboão, vitalidade e força pessoal, dizer que isso era exigir demais. Ele entende. E quem teria uma mente tão estreita para dizer que Deus condenaria a adoração em Dã, mas aceitaria em Jerusalém?

Ele apelou para o senso de piedade e adoração deles. "Vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito" (1 Reis 12:28). Não subestime a esperteza de Jeroboão acusando-o aqui de tentar dizer aos judeus que Jeová não é Deus. Isso muito provavelmente teria ofendido tanto uma realidade e fé tão básicas que teria sido quase impossível acreditar. Mas o povo se deleitava em ter uma representação tangível da divindade. Talvez ela fosse modelada mais ou menos como um querubim, como alguns sugerem, o que teria facilitado o apelo de Jeroboão para o povo identificar Deus com seus bezerros e buscar a ele ali.

Ele apelou para o orgulho. Os israelitas já tinham se desligado de Judá, zangados com as palavras imprudentes de Roboão. Eles se tinham rebelado, dizendo: "Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé! Às vossas tendas, ó Israel!" (1 Reis 12:16). Judá não nos oferece nada! Vamos para casa. Jeroboão ofereceu-lhes santuários em sua terra! Israel é tão boa quanto Judá. Dã e Betel são tão satisfatórias quanto Jerusalém. O orgulho regional pode ficar forte.

Ele apelou para memórias nostálgicas e preciosas pela própria seleção de Dã e Betel como santuários, e Siquém como capital. Fora da conveniência para o povo do norte, Dã era associada com a adoração de Deus através de imagens de prata (Juízes 17 e 18). Jeroboão inventou um bezerro de ouro. Betel estava fortemente associada com Jacó e Samuel e assim era historicamente afetuosa em sua sentimentalidade, e se tornou o lugar de um templo pretensioso. Siquém relembra os dias de Abraão, e foi uma cidade sacerdotal. Estas são as "nossas" cidades.

Ele dava a entender que tudo estava bem, que era a mesma velha adoração para aqueles que não têm porção em Judá e nenhum desejo de apoiar seus estabelecimentos. Era revolução religiosa, mas é duvidoso que muitos do povo realmente o soubessem. Do que ele disse, eles gostaram, e queriam acreditar, e acreditaram mesmo. Enganados e em erro, todo o tempo pensando que tudo estava bem e que serviam a Deus!

Todas as inovações bem-sucedidas possuem mais ou menos o mesmo gosto popular, conveniência, orgulho e são aparentemente razoáveis e piedosas. Seja como for, não eram todos que estavam enganados. Alguns teimosamente resistiram às inovações, preferindo a autoridade de Deus ao "tão bom quanto..." do homem.

Ainda que conforme todas as aparências Jeroboão tinha sido bem-sucedido, ele nunca teve a autoridade ou aprovação de Deus, e seu sucesso aparente não somente levou Israel a sua queda mas arrebatou o reinado de Jeroboão e destruiu sua posteridade da face da terra. E ainda alguns dizem, "Você não pode argumentar com sucesso." Você deve discutir com sucesso, meu amigo, e fazer todo o caminho de volta a Jerusalém.

Ele mudou:

1. Os símbolos da religião dos israelitas.

A adoração verdadeira envolvia a arca da aliança, o altar dos holocaustos, o templo em Jerusalém, etc.

A religião inovadora de Jeroboão tinha outros símbolos – bezerros de ouro e altares em Dã e Betel.

Ele tinha um certo apoio histórico, pois o primeiro sumo sacerdote de Israel havia feito um bezerro de ouro (Êxodo 32:1-29).

Precedente histórica, sem a aprovação divina, não serve para guiar o nosso caminho.

2. O lugar da adoração.

Quando o povo estava prestes a entrar na terra prometida, Deus falou que designaria um lugar exclusivo para determinadas comemorações e sacrifícios (Deuteronômio 12:1-14). Jerusalém foi o lugar que o Senhor escolheu, e ali Salomão construiu o templo.

Mas, Jeroboão tinha alguma base histórica na escolha de outros lugares, especialmente Betel. A própria palavra significa “casa de Deus”, pois foi ali que Jacó encontrou Deus (Gênesis 28:10-22). Duas gerações antes, o próprio Abrão sacrificou ao Senhor perto de Betel (Gênesis 12:8). O fato de Deus ter aceito uma coisa numa época não é prova de que ele aceitará a mesma coisa numa outra época.

3. O sacerdócio.

A lei dada por meio de Moisés foi clara. Os sacerdotes de Israel seriam levitas.

Jeroboão não respeitou esta limitação e ordenou pessoas de outras tribos como sacerdotes. Quem tivesse dinheiro para fazer os sacrifícios que o rei pediu poderia ser sacerdote. Quando Deus dá qualificações para posições de serviço no reino dele, devemos respeitar todas as condições por ele impostas. Apesar de tais orientações na palavra, quantos homens hoje continuam agindo como pastores, mesmo não tendo todas as qualificações que Deus exige deles? Quem tiver dinheiro para pagar mensalidades de algum curso de teologia se torna pastor, ignorando e desrespeitando as qualificações bíblicas (1 Timóteo 3:1-7 e Tito 1:5-9).

4. As datas das festas.

Deus ordenou algumas festas especiais, inclusive a Festa dos Tabernáculos que foi comemorada no sétimo mês do calendário judaico. Jeroboão escolheu o oitavo mês para a festa inventada por ele. Nosso serviço deve ser feito para agradar a Deus, nunca colocando a nossa vontade acima da palavra dele.

Para Jeroboão, Deus disse “não” cinco vezes!

Deus só precisa falar uma vez, e nós devemos respeitar a palavra dele. Às vezes, ele mostra sua longanimidade, dando diversas oportunidades para o pecador enxergar seu erro e se arrepender.

No caso de Jeroboão, podemos identificar cinco vezes que Deus condenou seu pecado.

1. Deus disse “não” na lei.

Todas as inovações de Jeroboão feriram os princípios da lei dada ao povo 500 anos antes (Êxodo 25-28; 30:1-10; Levítico 23:33-44; Números 3:3,44-45; Deuteronômio 12:1-14). Se Jeroboão tivesse respeitado a palavra já escrita, não teria causado os grandes estragos que ele trouxe sobre sua família e sobre o povo de Israel. Também, não teria perdido o apoio dos levitas e outros fiéis que saíram de Israel e foram para Judá, um lugar onde seria possível continuar servindo ao Senhor (2 Crônicas 11:13-17).

2. Deus disse “não” pela boca de um profeta de Judá.

Deus mandou um profeta de Judá a Betel, onde fez profecias detalhadas (cumpridas 300 anos depois) sobre os pecados de Jeroboão. A palavra foi confirmada por uma série de sinais miraculosos. Mesmo assim, Jeroboão não se arrependeu de sua maldade (leia o relato em 1 Reis 13:1-10,33-34).

3. Deus disse “não” pela boca do profeta Aías.

Alguns anos antes, Deus tinha usado Aías para falar para Jeroboão que este seria rei de Israel. Desta vez, o mesmo profeta, já velho e cego, viu claramente os pecados que o rei cometera. Ele falou das conseqüências graves: a aniquilação da casa de Jeroboão e o cativeiro de Israel além de Eufrates, uma profecia cumprida 200 anos mais tarde (1 Reis 14:1-16). A palavra de Aías foi confirmada pela morte do filho de Jeroboão, mas este ainda não se arrependeu.

4. Deus disse “não” pela boca do rei Abias.

Jeroboão ainda estava reinando em Israel quando Abias, o neto de Salomão, começou a reinar em Judá. Durante este período, houve guerra entre os dois reinos. Abias tinha uma desvantagem militar, contando com 400.000 soldados para guerrear contra os 800.000 homens no exército de Jeroboão. Antes de travar a batalha, o rei de Judá foi para Israel e tentou convencer Jeroboão de seus erros e da futilidade de entrar nesta batalha. Ele começou com um resumo da história da divisão dos reinos, e passou a mostrar a posição precária de Jeroboão e seus homens. Observe alguns pontos de contraste que ele frisou (2 Crônicas 13:8-12):

Quando Abias falou, Jeroboão deveria ter ouvido. Mas ele estava muito ocupado preparando a sua resposta – planejando a tática militar e organizando uma emboscada para vencer o inimigo. Como é comum a mesma atitude hoje. Quando alguém nos repreende, damos ouvidos para aprender como melhorar e corrigir erros, ou ficamos o tempo todo pensando em como responder para nos defender e nos justificar? Jeroboão deveria ter ouvido as palavras de Abias!

5. Deus disse “não” pela derrota esmagadora no campo de batalha.

Jeroboão, na sua esperteza, tentou ganhar a vantagem decisiva sobre Judá. Mas Abias havia falado a verdade – Deus estava com Judá. Os bezerros de ouro e 800.000 soldados não resistiram os 400.000 apoiados pelo Senhor. Naquele dia, meio milhão de soldados de Israel caíram mortos, e Deus deu uma grande vitória ao povo de Judá, comandado por Abias. Jeroboão nunca recuperou força para desafiar Judá outra vez (2 Crônicas 13:14-20).

Aplicações

Observemos algumas lições importantes desta história de Jeroboão:

1. Quando Deus fala, devemos ouvir.

Ele não precisa falar cinco vezes. Uma vez na palavra dele basta. Se Jeroboão tivesse respeitado a lei já revelada, poderia ter evitado muito sofrimento (Provérbios 16:20;19:16).

2. Nunca devemos introduzir doutrinas ou práticas na igreja sem a autorização da palavra de Deus

Colossenses 3:17 “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.”

2 João 9 “Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.”

3. Devemos rejeitar qualquer pastor que não tenha todas as qualificações reveladas pelo Espírito Santo

Em 1 Timóteo 3:1-7 “ESTA é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. 2- Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3- Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 4- Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. 5- (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); 6- Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. 7- Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo”. e Tito 1:5-9. “Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: 6- Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. 7- Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; 8- Mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante; 9- Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” Pastores não qualificados devem obedecer a Deus e renunciar as suas posições.

4. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31). Por outro lado, “Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Salmo 127:1).

5. Devemos ouvir aquele que nos corrige

Ao invés de nos preocupar com as nossas defesas e justificativas (Provérbios 15:5,31-32;19:27; 27:5). Se Jeroboão tivesse ouvido Abias, 500.000 homens poderiam ter sobrevivido naquele dia.

6. Devemos abandonar o erro e buscar um lugar para servir ao Senhor conforme a vontade dele.

Quando Jeroboão conduziu Israel ao pecado, os servos do Senhor deixaram o país e foram para Judá. Quando igrejas hoje se desviam da palavra de Deus e recusam se arrepender, somos obrigados a sair delas e procurar outras pessoas que respeitam a palavra de Deus (2 Coríntios 6:14 - 7:1).

Os pecados de Jeroboão levaram Israel à destruição, pois Deus se afastou deste povo rebelde (2 Reis 17:21-23). Vamos evitar os erros deste rei rebelde!